Dias frios, sinalizando um inverno mais intenso que das estações passadas, trazem preocupação para as autoridades de saúde, em especial com referência à GRIPE H1N1. A doença, esse ano, se manifestou mais cedo que de costume, fazendo clínicas e postos de saúde receberem uma demanda grande de pessoas em busca de vacina.
Os registros de óbitos ocorridos desde o início deste ano acumularam 1.103 casos até o dia 11 de junho, segundo o último Informe Epidemiológico do Ministério da Saúde, referente ao monitoramento até a Semana Epidemiológica 23 de 2016.
Apenas no período de uma semana, desde o último boletim, foram 117 mortes relacionadas à doença. Para fins de referência, a grande pandemia que assolou o mundo no ano de 2009 levou a óbito 2.060 pacientes no Brasil.
A melhor medida para reduzir as chances de adoecer em razão da GRIPE H1N1 é manter-se saudável, tomando alguns cuidados como:
- Alimentar-se bem, de forma equilibrada, com alimentos variados e saudáveis;
- Manter-se hidratado, ingerindo água e sucos ao longo do dia;
- Dormir bem, quer dizer, ter um sono tranquilo pelo tempo necessário;
- Evitar aglomerações em lugares fechados;
- Lavar as mãos frequentemente e higienizá-las com álcool gel, principalmente quando compartilhar equipamentos públicos de grande circulação de pessoas.
Pessoas como crianças a partir dos 6 meses de idade, idosos, portadores de doenças crônicas (como, por exemplo, os diabéticos e os asmáticos), gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias), profissionais da Saúde, indígenas e presidiários devem tomar a vacina contra a GRIPE H1N1.
A vacinação deve ser feita todo ano, uma vez que sempre existe a possibilidade de mutação do vírus. Desse modo, as vacinas são diferentes a cada ano para alcançar as novas cepas que se originam. Portanto, mesmo quem já se vacinou este ano, deverá fazê-lo novamente no ano que vem.
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